3 dicas para melhorar a memória e exercitar o cérebro

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3 dicas para melhorar a memória e exercitar o cérebro

A procura por dicas para melhorar a memória aumentou significativamente após o período de pandemia.

De fato, um estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) aponta que 80% das pessoas infectadas pelo coronavírus, mesmo em casos leves, apresentaram sequelas cognitivas.

Como principais sintomas aparecem a dificuldade de lembrar de informações ou situações, dificuldade de concentração, problemas de compreensão, sonolência, falta de equilíbrio e problemas de raciocínio.

Mas essas questões nem sempre são sintomas de uma doença específica, podendo ser um sinal de cansaço ou da falta de estímulo cerebral.

Nestes casos, existem diversas maneiras para recuperar a boa memória — desde atividades que fortalecem a sinergia corporal e o sistema nervoso central — até exercícios que estimulam e treinam o cérebro para guardar e usar melhor as informações.

Considerando que entender como processamos e guardamos situações é importante, neste artigo explicamos o que é a memória e seus mecanismos, as possíveis causas que a levam a ficar fraca e dicas para melhorá-la.

Como funciona a memória

Fundamental para nossa vida, a memória nos permite realizar ações básicas do dia a dia como ir e voltar do trabalho. Além disso, é através de seu funcionamento que aprendemos coisas novas e conseguimos compartilhar conhecimento.

O neurocientista e pesquisador, Ivan Izquierdo, entende a memória como o processo de aquisição, formação, conservação e evocação das informações.

Ou seja, ela é o mecanismo que adquire informações, as processa e depois as mantém viva, ativando-as sempre que for necessário.

Isso tudo acontece a partir das sinapses, processos químicos realizados através das conexões entre os neurotransmissores.

Tipos de memória

Apesar de possuir o objetivo único de nos fazer lembrar de informações, é possível elencar diferentes tipos de memória.  Elas possuem funções específicas e são essenciais para nossa sobrevivência.

Memória de curto prazo

É aquela que retém as informações recebidas recentemente, podendo guardá-las (e tornar-se de longo prazo) ou descartá-las logo após adquiridas.

O descarte ou não das informações depende do modo como nossos hábitos são desenvolvidos, pois através deles que o cérebro seleciona o que é importante e o que pode ser esquecido.

Existem duas subcategorias que se relacionam a este contexto:

  • Memória imediata: é a retenção de alguma informação recebida em um momento pontual. Por exemplo, ao conhecer uma nova pessoa e associar o nome dela com seu rosto.
  • Memória de trabalho: possui curta duração, usada apenas para resolver questões de tarefas imediatas.

Memória de longo prazo

São nossas lembranças e recordações de acontecimentos da vida e também pode ser dividida em outras subcategorias.

  • Memória declarativa: se relaciona com os fatos vividos e nos fornece recursos para lembrar de situações e contar para outras pessoas o ocorrido.
  • Memória não declarativa: são aquelas que não conseguimos descrever nem ensinar oralmente, pois dependem da experimentação e prática para serem processadas. Por exemplo, andar de bicicleta, que não sabemos explicar, somente andar.
  • Memória semântica: é ativada a partir de símbolos, conceitos e palavras que permitem a compreensão sobre diferentes coisas organizadamente. É a responsável pela nossa compreensão da língua materna.
  • Memória episódica: ativa as lembranças pessoais de situações bastante específicas como as recordações de casamento, do primeiro emprego ou o nascimento de um filho.

Hábitos que influenciam na perda de memória

Antes de saber dicas de como melhorar a memória, é importante entender quais as causas que fazem com que ela deixe de funcionar perfeitamente.

Existem hábitos que influenciam diretamente no funcionamento do cérebro. Neste sentido, as causas da memória falha podem ser externas e reversíveis através de mudanças na rotina.

Entenda algumas causas:

  • Estresse e ansiedade: a memória é influenciada por fatores afetivos e psicológicos. Ou seja, a saúde mental e as emoções alteram o modo como processamos e guardamos informações. Por isso, procure relaxar e descansar a mente sempre que possível.
  • Má alimentação: a falta de certos nutrientes, como as vitaminas, afeta o funcionamento da memória. Nestes casos, a complementação alimentar pode ajudar na manutenção das funções cerebrais.
  • Falta de sono: noites mal dormidas ou poucas horas de sono comprometem a nossa capacidade de concentração, logo não conseguimos armazenar informações adequadamente. Portanto, mantenha sempre seu sono em dia e, em casos de insônia severa, busque ajuda.
  • Envelhecimento: independente de doenças neurológicas, é normal que o cérebro também sinta os efeitos do envelhecimento. Com o auxílio de exercícios e também de antioxidantes é possível retardar certos sintomas.

Dicas para melhorar a memória e exercitar o cérebro

Existem exercícios específicos para a memória, que atuam no funcionamento dos hemisférios do cérebro e o treinam e o mantém ativo.

A chamada ginástica para o cérebro é uma prática eficaz que atua a favor do seu funcionamento. Assim como exercitamos o corpo para manter a saúde, devemos “movimentar” o cérebro para fortalecê-lo.

Isso acontece porque ele possui a capacidade de expandir e potencializar suas conexões, competência conhecida como neuroplasticidade.

E é justamente nesse ponto que os exercícios ajudam, eles aumentam a neuroplasticidade, ajudando no desenvolvimento e manutenção dos processos cerebrais para, então, aperfeiçoar a memória.

Confira 5 dicas de exercícios:

1. Faça cálculos mentais

Deixe a calculadora de lado e exercite a mente realizando pequenas contas durante o dia. Os cálculos básicos são uma maneira de provocar e intensificar a comunicação entre os neurônios.

Ou seja, trabalhando o raciocínio lógico você também ajuda sua memória.

2. Vá ao mercado sem lista

Outra forma de treinar a mente é através de uma atividade cotidiana bastante comum: ir ao mercado sem lista.

Desse modo, o cérebro busca mais concentração na hora de observar as informações e depois para lembrar o que não pode ser esquecido na hora das compras.

3. Realize atividades estimulantes

Palavra-cruzadas, quebra-cabeças e Sudoku são exemplos de exercícios que estimulam as ações das sinapses.

Ao mesmo tempo que proporcionam momentos de lazer, que ajudam a relaxar e desocupar a mente, esses jogos são extremamente eficientes, pois incentivam o foco, a concentração e ampliam as neuroplasticidade.

Além das dicas para melhorar a memória listadas acima, o Super Mind é um suplemento vitamínico natural que ajuda você a potencializar a saúde cerebral.  Ideal para quem visa aumentar a concentração e produtividade, ele atua na manutenção da memória.

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